Helena foi raptada mais de uma vez; a primeira, com dez anos. A segunda, a que originou a famosa guerra de Tróia. Nesta, raptada não por um homem mas por uma ilusão. Levada a Tróia por Páris, catalisou a revolta dos aqueus que movimentaram milhares em uma guerra em seu nome.
Helena de Tróia para mim representa a figura arquetîpica da incerteza feminina; não por ambição ou por determinação, mas simplesmente por necessidade de se arriscar. Enquanto caçada, desejada, cobiçada (como um troféu) por todos a sua volta, ela nunca se sente realmente livre. Helena precisa estar em movimento, em mudança, em conflito.
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