quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Helena de Tróia

Helena, de Tróia, possuía a reputação de "mulher mais bela do mundo". Helena tinha diversos pretendentes, que incluíam muitos dos maiores heróis da Grécia, e o seu pai adotivo, Tíndaro, hesitava tomar uma decisão em favor de um deles temendo enfurecer os outros. Finalmente um dos pretendentes, Odisseu (cujo nome latino era Ulisses), rei de Ítaca, resolveu o impasse propondo que todos os pretendentes jurassem proteger Helena e o marido que ela escolhesse, qualquer que fosse. Helena então se casou com Menelau, que se tornou rei de Esparta.

Helena foi raptada mais de uma vez; a primeira, com dez anos. A segunda, a que originou a famosa guerra de Tróia. Nesta, raptada não por um homem mas por uma ilusão. Levada a Tróia por Páris, catalisou a revolta dos aqueus que movimentaram milhares em uma guerra em seu nome.

Helena de Tróia para mim representa a figura arquetîpica da incerteza feminina; não por ambição ou por determinação, mas simplesmente por necessidade de se arriscar. Enquanto caçada, desejada, cobiçada (como um troféu) por todos a sua volta, ela nunca se sente realmente livre. Helena precisa estar em movimento, em mudança, em conflito.

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